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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A moderna psicologia prefere chamar o portador de deficiência física e/ou mental de indivíduos portadores de necessidades especiais. A pedagogia, de forma correta e adequada, acompanha o rótulo da Psicologia.

Ao pé da letra é quase impossível para a psicologia estabelecer o limite entre o considerado normal e o ser especial. Não é nosso objetivo também, estabelecer este limite, visto que os critérios destas ciências se fundamentam em padrões que foram sistematizados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como saúde o bem estar físico, psíquico e social e cada uma destas estruturas, para a psicologia, tem o mesmo valor, pois este equilíbrio é que permite a boa qualidade de vida.

Estabelecidas estas convenções e para efeito de sistematização e limite, vamos considerar aqui nesse texto, que o portador de necessidades especiais é o AUTISTA.

Entre as pluralidades similares dos autistas, a que mais se destaca é a difícil ou pouca em comunicabilidade. Isto ocorrendo todo o processo envolvido no relacionamento estará comprometido ou interrompido.

A comunicação comprometida interfere no processo relacional e a psicologia afirma que relacionar-se com o outro significa que estamos entrando em contato conosco. Fica claro aqui a nossa dependência do outro ou dos outros e aqui envolvem-se o meio ambiente e o ambiente social.

Somos próximos para a Biologia que nos separa em gêneros e espécies e a deformação social nos separa em classes. A nossa dependência é a nossa diferença dos irracionais que a tem de forma limitada. Nosso limite de dependência do outro é por assim dizer permanente e depende sempre do nosso grau de autoconfiança, que por sua vez depende do nosso grau de auto estima.

Ressalta-se, portanto, que o processo de autoconfiança é um processo e como tal pode e deve ser desenvolvido de forma perene e até os nossos últimos dias. A utilização do método da equoterapia favorece este desenvolvimento, principalmente nos portadores de necessidade especiais.

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